domingo, 1 de novembro de 2009

FUNÇÃO DA ALBUMINA

FUNÇÃO DA ALBUMINA


A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de musculação como uma fonte protéica de fácil acesso (baixo custo) e boa qualidade (boa variedade dos aminoácidos que a compõe).
Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipoaspiração, pois, a albumina ajuda a desinchar.
A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A membrana basal do glomérulo renal, permite a filtração glomerular da albumina, mas isso em quantidade mínima não chegando fazer parte da urina, devido estas albuminas acabarem sendo reabsorvida pelos túbulos contorcidos proximais dos nefros. Na glomerulonefrite a permeabilidade desses glomérulos às proteínas aumenta a ponto de muitas delas não conseguirem ser reabsorvida por completo fazendo com que muitas delas acabem fazendo parte da urina sendo por ela eliminadas. O diagnóstico dessa doença pode ser feito por um exame simples de urina que verifica a presença ou não de albumina na urina.
Funções da Albumina
Manutenção da pressão osmótica;
Transporte de hormônios tiroideais;
Transporte de hormônios lipossolúveis;
Transporte de ácidos graxos livres;
Transporte de bilirrubina não conjugada;
União competitiva com íons de cálcio;
Controle do pH.
Causas da deficiência de albumina
Insuficiência hepática: Por diminuição da produção.
Desnutrição.
Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária.
Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos durante a digestão (levando à desnutrição) e perda por diarréias.
Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito raras).
Tipos de albumina
Seroalbumina: é a proteína do soro sanguíneo.
Ovoalbumina: é a albumina da clara do ovo.
A Ovoalbumina, proteína majoritária do ovo, possui propriedades antigênicas resistentes à desnaturação térmica, é termo-estável.
Lactoalbumina: é a albumina do leite.
Eletroforese de Proteínas.
O plasma humano contém mais de 500 proteínas identificáveis. Entre essas, estão presentes proteínas carreadoras, anticorpos, enzimas, inibidores enzimáticos, fatores da coagulação e proteínas com outras funções. A avaliação das concentrações de proteínas séricas e as proporções das diferentes frações de proteína têm considerável valor no diagnóstico em desordens agudas e crônicas.
A eletroforese de proteínas (EFP) no soro é uma técnica simples para separar as proteínas do soro. É o teste de triagem mais utilizado para investigação de anormalidades das proteínas séricas. Em condições normais, são separadas cinco bandas do soro: albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gamaglobulinas. Eventualmente, pode ser observada a presença da pré-albumina. O reconhecimento de paraproteínas, normalmente encontradas nas gamopatias benignas ou malignas é o uso diagnóstico mais importante para a EFP. Quando alteradas, as bandas apresentam-se com padrões conhecidos para importantes patologias.
A banda da albumina é relativamente homogênea, porém as demais são compostas por uma mistura de diferentes proteínas.
Informações adicionais podem ser encontradas nos títulos referentes às diferentes proteínas que compõem as bandas identificadas pela eletroforese como: albumina, alfa-1-antitripsina, alfa-1-glicoproteína ácida, haptoglobina, ceruroplasmina, entre outras.
Pré-Albumina
Sintetizada pelo fígado, tem como função conhecida ser carreadora da tiroxina e desempenhar um papel significativo no metabolismo da vitamina A. Forma um complexo com o retinol, que se liga posteriormente à vitamina A. Devido à sua baixa concentração no soro, com freqüência deixa-se de observá-la na eletroforese de proteínas séricas. Entretanto, consegue ultrapassar a barreira hematoencefálica e pode também ser sintetizada por células do plexo coróide, o que explica seu aparecimento freqüente na eletroforese do liquor cefalorraquidiano.
Os níveis de pré-albumina estão significativamente diminuídos em diversas patologias hepáticas e aumentados em pacientes em uso de esteróides, como também na falência renal e durante a gravidez.
Por apresentar uma meia-vida muito curta e ser bastante sensível às variações do aporte alimentar e ao estado funcional hepático, é considerada um bom marcador do estado nutricional.
Albumina
É a proteína mais abundante no plasma, respondendo por cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente pelo fígado, aparecendo primeiro no citoplasma dos hepatócitos como um precursor chamado pró-albumina. Possui um papel muito importante em diversas funções do organismo, como o transporte de diferentes substâncias e em especial a manutenção da pressão oncótica.
Foram descritas mais de 20 variantes genéticas de albumina. O tipo mais comum é chamado albumina A. Essas albuminas variantes podem resultar em uma faixa de albumina larga na eletroforese de proteína de soro ou podem dar origem a duas faixas distintas (bisalbuminemia). Nenhuma dessas variantes foi ainda associada a manifestações patológicas. Na rara síndrome de ausência congênita de albumina, os pacientes podem apresentar edema moderado, mas podem poupar as conseqüências hemodinâmicas com a utilização de mecanismos compensatórios, como o aumento das globulinas do plasma, que assumem algumas das funções da albumina. O problema bioquímico principal nesses pa-cientes é uma alteração no metabolismo lipídico, com aumento de colesterol, fosfolipídios e outras lipoproteínas.
O teor de proteínas plasmáticas no plasma é de aproximadamente 7 a 7,5g/dL. As proteínas plasmáticas, assim, compreendem a maior parte dos sólidos do plasma. Essas proteínas, na realidade, são uma mistura complexa incluindo não só as proteínas simples mas, também, proteínas mistas ou conjugadas como as glicoproteínas e vários tipos de lipoproteínas .As proteínas séricas compreendem principalmente as frações albumina e globulina do plasma .
A fração albumina das proteínas do soro é a mais abundante das proteínas séricas, sendo sintetizada no fígado. Tem um peso molecular de aproximadamente 69.000. A estrutura primária da albumina consiste em 610 aminoácidos ordenados em uma cadeia peptídica simples. A estrutura secundária da albumina parece apresentar as cadeias dobradas sobre si, para formar camadas que podem ser desenroladas por redução do pH e novamente reenroladas por elevação do pH.
No homem a albumina é a principal proteína do soro, que normalmente constitui 60% das proteínas totais.
SÍNTESE
Sintetizada quase toda pelo fígado, a albumina tem uma meia-vida de 15 a 19 dias. A síntese desta proteína está claramente ligada ao fornecimento de aminoácidos estruturais ao fígado e daí a sua sensibilidade à desnutrição protéica. A síntese da albumina começa dentro de 30 minutos, quando os indivíduos em depleção protéica recebem quantidades suficientes de aminoácidos, o que sugere que a síntese da albumina pode não ser constante, mas ocorrer em relação com os suprimentos alimentares e com a absorção de subunidades protéicas.
DISTRIBUIÇÃO
Num indivíduo de tamanho médio, 350 gramas de albumina fazem parte da massa corporal, estando 140 gramas no espaço intravascular e 210 gramas no espaço extravascular. A albumina distribui-se por toda a extensão do corpo, incluindo ossos e pele, encontrando-se apenas cerca de 2 gramas dentro do fígado, sendo que a maior parte está dentro dos canais linfáticos.
FUNÇÕES
A principal função da albumina normal é o transporte e armazenagem de uma ampla variedade de substâncias de baixo peso molecular, como o cortisol, hormônios sexuais, cálcio e drogas várias. A qualificação “normal” deve ser atribuída, porque se sabe que algumas variantes de albumina podem ser alteradas na sua capacidade de fixarem drogas como a warfarina.
A fixação, e conseqüentemente a destoxificação, constitui outra das funções primaciais da albumina no recém-nascido.
A bilirrubina fixada à albumina tem menor probabilidade de passar para os tecidos hidrófobos do cérebro do que a bilirrubina livre.
Certos metais pesados são também fixados à albumina numa forma não tóxica. Em casos de hemólise extensa, forma-se um complexo contendo heme chamado metahemalbumina.
Desempenha também um papel muito importante no metabolismo das gorduras, além de constituir uma fonte de nitrogênio.
A ação das lipoproteínas-lipases sobre os lipídios libera ácidos graxos instáveis, que são ligados à albumina durante um curto período, num trânsito rápido do fígado para os tecidos periféricos. Além da sua função como molécula fixadora e de transporte, a albumina desempenha um papel importante na nutrição.
Argumenta-se que a proteína está constituída de tal modo que é facilmente metabolizada, contendo todos os aminoácidos essenciais. Na desnutrição, os níveis plasmáticos da albumina diminuem muito mais que os níveis de gamaglobulinas. Em casos de má nutrição, especialmente em Kwashiorkor (dietas deficientes em proteinas e calorias) se observam níveis muito baixos.
Outra das funções importantes da albumina é a manutençào da pressão osmótica. É responsável por 75% da pressão coloidosmótica do plasma. Cada grama de albumina sérica exerce uma pressão osmótica de 5,54 mm de Hg, enquanto que a mesma quantidade de globulina sérica exerce uma pressão de apenas 1,43 mm de Hg. Isto se deve ao fato das frações de albumina consistirem em proteínas de peso molecular muito mais baixo que os das frações de gamaglobulina.
Um grama de albumina reterá 18 ml de líquido na corrente sangüinea. Quando os níveis de albumina diminuem basta uns 20 g/L, com freqüência se observa edema devido a redução da pressão coloidosmótica. As alterações dos níveis séricos de albumina podem ser resultantes de um grande número de sequelas patológicas e em conseqüências não conhecidas
EXCREÇÃO
O catabolismo desta proteína passa-se principalmente em órgãos com elevadas taxas de metabolismo, por exemplo, fígado, baço, rim, músculos, etc. As células incorporam gotículas de plasma por pinocitose e digerem o conteúdo protéico até aminoácidos, que voltam a estar disponíveis para sínteses protéicas.
INTERPRETAÇÃO
A síntese da albumina ocorre muito cedo no desenvolvimento fetal. Pela quarta à sexta semana de gestação, o saco vitelino e as células hepáticas produzem proteínas que são imunologicamente identificáveis como a albumina. Os valores dos adultos são atingidos pela vigésima e vigésima-sexta semanas de gestação e por conseguinte o soro do sangue do cordão têm um conteúdo completo desta proteína. Os valores de albumina sérica mantêm-se notavelmente estáveis no indivíduo normal até uma idade avançada, começamdo então uma tendência para uma descida significativa. As mulheres têm geralmente valores menores que os homens da mesma idade.
Os valores da albumina diminuem durante a gravidez, à medida que esta avança e algumas mulheres sofrem variações dos valores da albumina plasmática durante o ciclo menstrual. A modificação com contraceptivos não afeta de maneira significativa os valores da albumina.
A hipoalbuminemia é uma marca distintiva de desnutrição protéica, quer esta seja devida a “Kwashiorkor”, alcoolismo, parasitoses, doenças malignas ou à síndrome de “chá e torradas” das pessoas idosas que vivem sozinhas. Os baixos níveis séricos de albumina estão mais freqüentemente associados com inflamações crônicas e doenças graves agudas. Contudo, se o processo difere ou não do anterior, i.e. ,suprimento insuficiente de aminoácidos, continua sendo matéria de discussão. Vários medicamentos citotóxicos têm um efeito depressor sobre a síntese das proteínas plasmáticas, incluindo a albumina. Nas crianças, a hipoalbuminemia e o edema periférico estão estreitamente associados; no adulto, o edema é menos previsível.
Valores muito baixos de albumina fazem prever doenças graves seja por aumento das perdas e/ou aumento do catabolismo, seja por diminuição da síntese. Estados patológicos como a cirrose alcoólica, acompanhados de hipoalbuminemia, resultam muitas vezes de desnutrição proteica e de uma diminuição do tecido hepático funcionante. Nos pacientes, cuja doença se acompanha de hipertensão portal, a mal absorção aumenta o problema. Desde que lhe sejam fornecidos os materiais para a síntese em quantidades adequadas, o fígado é capaz de manter níveis suficientes de albumina sérica, mesmo havendo perdas moderadamente grandes pelo rim; contudo, os pacientes nefróticos, mesmo bem alimentados podem ter baixos níveis séricos de albumina quando persiste a inflamação ativa.
Níveis significativamente diminuídos de albumina, em indivíduos sem deficiências congênitas de albumina, acompanham e são acompanhados por muitas doenças da homeostase.
A hiperalbuminemia usualemente é atribuída a uma desidratação ou hemoconcentração.
Nos últimos anos tem se aplicado o termo microalbuminemia para a excreção urinária aumentada de albumina. Esta condição esta relacionada com problemas diabéticos que logo manifestam uma enfermidade renal. O limite superior de excreção de albumina nos adultos normais é de 12 a 15 mg/min. A definição operacional de microalbuminemia é de 15 a 30 mg/min a 150 mg/min. O esforço físico, hipertensão, infecção do trato urinário e enfermidade cardíaca também podem aumentar a excreção urinária de albumina. A importância da determinação de microalbuminúria, surge da observação de que os diabéticos com uma excreção urinária menor que 15 mg/min tem menos probabilidade de desnevolver uma nefropatia com possível insuficiência renal na década seguinte, porém aqueles com níveis de excreção superior tem esta probabilidade aumentada.
A analbuminemia congênita é uma síndrome muito rara, em que os pacientes são capazes de sintetizar apenas quantidades muito pequenas de albumina (inferior a 0,5% do normal), só mensuráveis por métodos muito sensíveis. O interesse clínico destes pacientes localiza-se no fato deles apresentarem poucos problemas atribuídos a deficiência de albumina, apesar do papel fundamental que a albumina tem na manutenção da pressão osmótica e no transporte e armazenagem de substâncias com baixo peso molecular. O valor das proteínas totais nesta indivíduos varia entre 45 a 57 g/L, sendo a pressão coloidosmótica do plasma aproximadamente metade da esperada; não obstante, o edema periférico, quando existente, é moderado. A invulgar e inesperada benignidade da deficiência de um tão importante componente sangüineo, indica que a albumina pode na verdade não ser tão importante como geralmente se pensa.
Informações sobre Albumina Humana 20%
A Albumina Humana 20% é uma solução aquosa de Albumina Humana com baixo teor salino, possuindo efeito hiperoncótico correspondente. É uma solução estéril de Albumina Humana purificada extraída do plasma humano por fracionamento pelo álcool, a frio, testada e considerada não reativa para o HBsAG e para o anti-HIV-AB. A Albumina Humana é responsável quantitativamente por mais da metade das proteínas plasmáticas e representa cerca de 10% da atividade de síntese do fígado. Pelo fato de não conter em sua composição anticorpos ou aglutininas, a sua utilização pode ser considerada universal, desde que o receptor não tenha de ser previamente submetido a qualquer determinação do grupo sangüíneo ou do Fator Rh. A transfusão de sangue total ou de um de seus componentes apresenta diversas desvantagens. Para a manutenção temporária do volume sangüíneo são suficientes os substitutos do plasma. A alta pressão colóide-osmótica da Albumina e a sua relativamente baixa viscosidade em solução, são características que justificam seu uso clínico. Dentro desta perspectiva, 50 ml de Albumina Humana 20% produzem os mesmos efeitos nos parâmetros hemodinâmicos que uma transfusão de aproximadamente 400 ml de sangue total. A função primária da Albumina é a de fornecer pressão osmótica coloidal dentro da circulação. A administração intravenosa resulta na introdução de fluído extravascular no sistema vascular.
Indicações de Albumina Humana 20%
É indicada nas síndromes aproteinêmicas e hipoproteinêmicas; nos estados de choque cirúrgico e traumático; no tratamento de edema cerebral; também na cirrose hepática e síndromes nefrotóxicas; nos casos de queimaduras; na hipoalbuminemia crônica; usada como coadjuvante em procedimentos de hemodiálise.
Contra-indicações de Albumina Humana 20%
O produto é contra-indicado em: - História de reações alérgicas aos preparados de Albumina Humana. - Reações alérgicas aos componentes da fórmula. -Todas as condições nas quais a hipervolemia e suas conseqüências (como pulsação, pressão sangüínea aumentadas) ou hemodiluição, podem representar um risco para o paciente. Exemplos dessas condições são: hipertensão; varizes esofagianas; edema pulmonar; diátese hemorrágica; anemia grave; anúria renal e pós-renal; desidratação (a não ser que haja infusão simultânea de fluídos).
Reações adversas de Albumina Humana 20%
São raros os efeitos colaterais após a infusão de Albumina Humana. Reações leves como rubor, urticária, febre, náusea, normalmente desaparecem rapidamente quando a velocidade da infusão é diminuída ou quando a infusão é interrompida. Em casos isolados podem ocorrer reações de choque e a infusão deve ser interrompida e iniciar-se um tratamento apropriado. Quando há administração de produtos preparados de sangue ou plasma humano, não pode ser excluído o aparecimento de doenças infecciosas devido à transmissão de agentes infecciosos. Isto também se aplica aos patógenos de natureza até agora desconhecida. Para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos, os doadores e doações devem ser devidamente triados. Cada unidade de plasma usado para a preparação deste derivado do sangue é controlada para certificar-se da ausência de HBsAg, de anticorpos de anti -HIV1, HIV2 e HCV, e também foi testada para ALT. Além disso, o processo produtivo inclui procedimentos de remoção e/ou inativação de vírus.
Posologia de Albumina Humana 20%
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a gravidade da doença e a resposta do paciente. Quando utilizada na terapia de reposição, a dosagem necessária é indicada pelos parâmetros circulatórios usuais. O menor limite para a pressão osmótica coloidal é de 20 mm Hg (2,7 kPa). Para administrar a Albumina Humana, a dosagem em gramas pode ser calculada pela fórmula: [ Proteínas totais necessárias (g/l) - Proteínas totais existentes (g/l)] x volume do plasma (l) x 2 O volume do plasma fisiológico pode ser calculado como aproximadamente 40 ml/kg do peso corporal. De qualquer forma, como a fórmula é aproximada, recomenda-se monitoramento laboratorial da concentração protéica recebida. Em caso de substituição extensa e em casos de hematócrito abaixo de 30%, seguir a orientação descrita em Precauções. A solução injetável de Albumina Humana 20% é apresentada pronta para uso e a administração deve ser unicamente por via intravenosa. A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com as circunstâncias e indicações individuais, podendo ser de 1 a 2 ml/minuto. O tempo máximo de administração é de 3 horas. Durante plasmaférese a velocidade de infusão não deve exceder 30 ml/minuto. Se houver necessidade de administração de grandes volumes, o produto deve ser aquecido, antes do uso, para a temperatura corporal ou ambiente. Uso Pediátrico:- Deve ser levado em consideração que na criança o volume do plasma fisiológico é dependente da idade.