terça-feira, 15 de dezembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

FUNÇÃO DA ALBUMINA

FUNÇÃO DA ALBUMINA


A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de musculação como uma fonte protéica de fácil acesso (baixo custo) e boa qualidade (boa variedade dos aminoácidos que a compõe).
Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipoaspiração, pois, a albumina ajuda a desinchar.
A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A membrana basal do glomérulo renal, permite a filtração glomerular da albumina, mas isso em quantidade mínima não chegando fazer parte da urina, devido estas albuminas acabarem sendo reabsorvida pelos túbulos contorcidos proximais dos nefros. Na glomerulonefrite a permeabilidade desses glomérulos às proteínas aumenta a ponto de muitas delas não conseguirem ser reabsorvida por completo fazendo com que muitas delas acabem fazendo parte da urina sendo por ela eliminadas. O diagnóstico dessa doença pode ser feito por um exame simples de urina que verifica a presença ou não de albumina na urina.
Funções da Albumina
Manutenção da pressão osmótica;
Transporte de hormônios tiroideais;
Transporte de hormônios lipossolúveis;
Transporte de ácidos graxos livres;
Transporte de bilirrubina não conjugada;
União competitiva com íons de cálcio;
Controle do pH.
Causas da deficiência de albumina
Insuficiência hepática: Por diminuição da produção.
Desnutrição.
Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária.
Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos durante a digestão (levando à desnutrição) e perda por diarréias.
Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito raras).
Tipos de albumina
Seroalbumina: é a proteína do soro sanguíneo.
Ovoalbumina: é a albumina da clara do ovo.
A Ovoalbumina, proteína majoritária do ovo, possui propriedades antigênicas resistentes à desnaturação térmica, é termo-estável.
Lactoalbumina: é a albumina do leite.
Eletroforese de Proteínas.
O plasma humano contém mais de 500 proteínas identificáveis. Entre essas, estão presentes proteínas carreadoras, anticorpos, enzimas, inibidores enzimáticos, fatores da coagulação e proteínas com outras funções. A avaliação das concentrações de proteínas séricas e as proporções das diferentes frações de proteína têm considerável valor no diagnóstico em desordens agudas e crônicas.
A eletroforese de proteínas (EFP) no soro é uma técnica simples para separar as proteínas do soro. É o teste de triagem mais utilizado para investigação de anormalidades das proteínas séricas. Em condições normais, são separadas cinco bandas do soro: albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gamaglobulinas. Eventualmente, pode ser observada a presença da pré-albumina. O reconhecimento de paraproteínas, normalmente encontradas nas gamopatias benignas ou malignas é o uso diagnóstico mais importante para a EFP. Quando alteradas, as bandas apresentam-se com padrões conhecidos para importantes patologias.
A banda da albumina é relativamente homogênea, porém as demais são compostas por uma mistura de diferentes proteínas.
Informações adicionais podem ser encontradas nos títulos referentes às diferentes proteínas que compõem as bandas identificadas pela eletroforese como: albumina, alfa-1-antitripsina, alfa-1-glicoproteína ácida, haptoglobina, ceruroplasmina, entre outras.
Pré-Albumina
Sintetizada pelo fígado, tem como função conhecida ser carreadora da tiroxina e desempenhar um papel significativo no metabolismo da vitamina A. Forma um complexo com o retinol, que se liga posteriormente à vitamina A. Devido à sua baixa concentração no soro, com freqüência deixa-se de observá-la na eletroforese de proteínas séricas. Entretanto, consegue ultrapassar a barreira hematoencefálica e pode também ser sintetizada por células do plexo coróide, o que explica seu aparecimento freqüente na eletroforese do liquor cefalorraquidiano.
Os níveis de pré-albumina estão significativamente diminuídos em diversas patologias hepáticas e aumentados em pacientes em uso de esteróides, como também na falência renal e durante a gravidez.
Por apresentar uma meia-vida muito curta e ser bastante sensível às variações do aporte alimentar e ao estado funcional hepático, é considerada um bom marcador do estado nutricional.
Albumina
É a proteína mais abundante no plasma, respondendo por cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente pelo fígado, aparecendo primeiro no citoplasma dos hepatócitos como um precursor chamado pró-albumina. Possui um papel muito importante em diversas funções do organismo, como o transporte de diferentes substâncias e em especial a manutenção da pressão oncótica.
Foram descritas mais de 20 variantes genéticas de albumina. O tipo mais comum é chamado albumina A. Essas albuminas variantes podem resultar em uma faixa de albumina larga na eletroforese de proteína de soro ou podem dar origem a duas faixas distintas (bisalbuminemia). Nenhuma dessas variantes foi ainda associada a manifestações patológicas. Na rara síndrome de ausência congênita de albumina, os pacientes podem apresentar edema moderado, mas podem poupar as conseqüências hemodinâmicas com a utilização de mecanismos compensatórios, como o aumento das globulinas do plasma, que assumem algumas das funções da albumina. O problema bioquímico principal nesses pa-cientes é uma alteração no metabolismo lipídico, com aumento de colesterol, fosfolipídios e outras lipoproteínas.
O teor de proteínas plasmáticas no plasma é de aproximadamente 7 a 7,5g/dL. As proteínas plasmáticas, assim, compreendem a maior parte dos sólidos do plasma. Essas proteínas, na realidade, são uma mistura complexa incluindo não só as proteínas simples mas, também, proteínas mistas ou conjugadas como as glicoproteínas e vários tipos de lipoproteínas .As proteínas séricas compreendem principalmente as frações albumina e globulina do plasma .
A fração albumina das proteínas do soro é a mais abundante das proteínas séricas, sendo sintetizada no fígado. Tem um peso molecular de aproximadamente 69.000. A estrutura primária da albumina consiste em 610 aminoácidos ordenados em uma cadeia peptídica simples. A estrutura secundária da albumina parece apresentar as cadeias dobradas sobre si, para formar camadas que podem ser desenroladas por redução do pH e novamente reenroladas por elevação do pH.
No homem a albumina é a principal proteína do soro, que normalmente constitui 60% das proteínas totais.
SÍNTESE
Sintetizada quase toda pelo fígado, a albumina tem uma meia-vida de 15 a 19 dias. A síntese desta proteína está claramente ligada ao fornecimento de aminoácidos estruturais ao fígado e daí a sua sensibilidade à desnutrição protéica. A síntese da albumina começa dentro de 30 minutos, quando os indivíduos em depleção protéica recebem quantidades suficientes de aminoácidos, o que sugere que a síntese da albumina pode não ser constante, mas ocorrer em relação com os suprimentos alimentares e com a absorção de subunidades protéicas.
DISTRIBUIÇÃO
Num indivíduo de tamanho médio, 350 gramas de albumina fazem parte da massa corporal, estando 140 gramas no espaço intravascular e 210 gramas no espaço extravascular. A albumina distribui-se por toda a extensão do corpo, incluindo ossos e pele, encontrando-se apenas cerca de 2 gramas dentro do fígado, sendo que a maior parte está dentro dos canais linfáticos.
FUNÇÕES
A principal função da albumina normal é o transporte e armazenagem de uma ampla variedade de substâncias de baixo peso molecular, como o cortisol, hormônios sexuais, cálcio e drogas várias. A qualificação “normal” deve ser atribuída, porque se sabe que algumas variantes de albumina podem ser alteradas na sua capacidade de fixarem drogas como a warfarina.
A fixação, e conseqüentemente a destoxificação, constitui outra das funções primaciais da albumina no recém-nascido.
A bilirrubina fixada à albumina tem menor probabilidade de passar para os tecidos hidrófobos do cérebro do que a bilirrubina livre.
Certos metais pesados são também fixados à albumina numa forma não tóxica. Em casos de hemólise extensa, forma-se um complexo contendo heme chamado metahemalbumina.
Desempenha também um papel muito importante no metabolismo das gorduras, além de constituir uma fonte de nitrogênio.
A ação das lipoproteínas-lipases sobre os lipídios libera ácidos graxos instáveis, que são ligados à albumina durante um curto período, num trânsito rápido do fígado para os tecidos periféricos. Além da sua função como molécula fixadora e de transporte, a albumina desempenha um papel importante na nutrição.
Argumenta-se que a proteína está constituída de tal modo que é facilmente metabolizada, contendo todos os aminoácidos essenciais. Na desnutrição, os níveis plasmáticos da albumina diminuem muito mais que os níveis de gamaglobulinas. Em casos de má nutrição, especialmente em Kwashiorkor (dietas deficientes em proteinas e calorias) se observam níveis muito baixos.
Outra das funções importantes da albumina é a manutençào da pressão osmótica. É responsável por 75% da pressão coloidosmótica do plasma. Cada grama de albumina sérica exerce uma pressão osmótica de 5,54 mm de Hg, enquanto que a mesma quantidade de globulina sérica exerce uma pressão de apenas 1,43 mm de Hg. Isto se deve ao fato das frações de albumina consistirem em proteínas de peso molecular muito mais baixo que os das frações de gamaglobulina.
Um grama de albumina reterá 18 ml de líquido na corrente sangüinea. Quando os níveis de albumina diminuem basta uns 20 g/L, com freqüência se observa edema devido a redução da pressão coloidosmótica. As alterações dos níveis séricos de albumina podem ser resultantes de um grande número de sequelas patológicas e em conseqüências não conhecidas
EXCREÇÃO
O catabolismo desta proteína passa-se principalmente em órgãos com elevadas taxas de metabolismo, por exemplo, fígado, baço, rim, músculos, etc. As células incorporam gotículas de plasma por pinocitose e digerem o conteúdo protéico até aminoácidos, que voltam a estar disponíveis para sínteses protéicas.
INTERPRETAÇÃO
A síntese da albumina ocorre muito cedo no desenvolvimento fetal. Pela quarta à sexta semana de gestação, o saco vitelino e as células hepáticas produzem proteínas que são imunologicamente identificáveis como a albumina. Os valores dos adultos são atingidos pela vigésima e vigésima-sexta semanas de gestação e por conseguinte o soro do sangue do cordão têm um conteúdo completo desta proteína. Os valores de albumina sérica mantêm-se notavelmente estáveis no indivíduo normal até uma idade avançada, começamdo então uma tendência para uma descida significativa. As mulheres têm geralmente valores menores que os homens da mesma idade.
Os valores da albumina diminuem durante a gravidez, à medida que esta avança e algumas mulheres sofrem variações dos valores da albumina plasmática durante o ciclo menstrual. A modificação com contraceptivos não afeta de maneira significativa os valores da albumina.
A hipoalbuminemia é uma marca distintiva de desnutrição protéica, quer esta seja devida a “Kwashiorkor”, alcoolismo, parasitoses, doenças malignas ou à síndrome de “chá e torradas” das pessoas idosas que vivem sozinhas. Os baixos níveis séricos de albumina estão mais freqüentemente associados com inflamações crônicas e doenças graves agudas. Contudo, se o processo difere ou não do anterior, i.e. ,suprimento insuficiente de aminoácidos, continua sendo matéria de discussão. Vários medicamentos citotóxicos têm um efeito depressor sobre a síntese das proteínas plasmáticas, incluindo a albumina. Nas crianças, a hipoalbuminemia e o edema periférico estão estreitamente associados; no adulto, o edema é menos previsível.
Valores muito baixos de albumina fazem prever doenças graves seja por aumento das perdas e/ou aumento do catabolismo, seja por diminuição da síntese. Estados patológicos como a cirrose alcoólica, acompanhados de hipoalbuminemia, resultam muitas vezes de desnutrição proteica e de uma diminuição do tecido hepático funcionante. Nos pacientes, cuja doença se acompanha de hipertensão portal, a mal absorção aumenta o problema. Desde que lhe sejam fornecidos os materiais para a síntese em quantidades adequadas, o fígado é capaz de manter níveis suficientes de albumina sérica, mesmo havendo perdas moderadamente grandes pelo rim; contudo, os pacientes nefróticos, mesmo bem alimentados podem ter baixos níveis séricos de albumina quando persiste a inflamação ativa.
Níveis significativamente diminuídos de albumina, em indivíduos sem deficiências congênitas de albumina, acompanham e são acompanhados por muitas doenças da homeostase.
A hiperalbuminemia usualemente é atribuída a uma desidratação ou hemoconcentração.
Nos últimos anos tem se aplicado o termo microalbuminemia para a excreção urinária aumentada de albumina. Esta condição esta relacionada com problemas diabéticos que logo manifestam uma enfermidade renal. O limite superior de excreção de albumina nos adultos normais é de 12 a 15 mg/min. A definição operacional de microalbuminemia é de 15 a 30 mg/min a 150 mg/min. O esforço físico, hipertensão, infecção do trato urinário e enfermidade cardíaca também podem aumentar a excreção urinária de albumina. A importância da determinação de microalbuminúria, surge da observação de que os diabéticos com uma excreção urinária menor que 15 mg/min tem menos probabilidade de desnevolver uma nefropatia com possível insuficiência renal na década seguinte, porém aqueles com níveis de excreção superior tem esta probabilidade aumentada.
A analbuminemia congênita é uma síndrome muito rara, em que os pacientes são capazes de sintetizar apenas quantidades muito pequenas de albumina (inferior a 0,5% do normal), só mensuráveis por métodos muito sensíveis. O interesse clínico destes pacientes localiza-se no fato deles apresentarem poucos problemas atribuídos a deficiência de albumina, apesar do papel fundamental que a albumina tem na manutenção da pressão osmótica e no transporte e armazenagem de substâncias com baixo peso molecular. O valor das proteínas totais nesta indivíduos varia entre 45 a 57 g/L, sendo a pressão coloidosmótica do plasma aproximadamente metade da esperada; não obstante, o edema periférico, quando existente, é moderado. A invulgar e inesperada benignidade da deficiência de um tão importante componente sangüineo, indica que a albumina pode na verdade não ser tão importante como geralmente se pensa.
Informações sobre Albumina Humana 20%
A Albumina Humana 20% é uma solução aquosa de Albumina Humana com baixo teor salino, possuindo efeito hiperoncótico correspondente. É uma solução estéril de Albumina Humana purificada extraída do plasma humano por fracionamento pelo álcool, a frio, testada e considerada não reativa para o HBsAG e para o anti-HIV-AB. A Albumina Humana é responsável quantitativamente por mais da metade das proteínas plasmáticas e representa cerca de 10% da atividade de síntese do fígado. Pelo fato de não conter em sua composição anticorpos ou aglutininas, a sua utilização pode ser considerada universal, desde que o receptor não tenha de ser previamente submetido a qualquer determinação do grupo sangüíneo ou do Fator Rh. A transfusão de sangue total ou de um de seus componentes apresenta diversas desvantagens. Para a manutenção temporária do volume sangüíneo são suficientes os substitutos do plasma. A alta pressão colóide-osmótica da Albumina e a sua relativamente baixa viscosidade em solução, são características que justificam seu uso clínico. Dentro desta perspectiva, 50 ml de Albumina Humana 20% produzem os mesmos efeitos nos parâmetros hemodinâmicos que uma transfusão de aproximadamente 400 ml de sangue total. A função primária da Albumina é a de fornecer pressão osmótica coloidal dentro da circulação. A administração intravenosa resulta na introdução de fluído extravascular no sistema vascular.
Indicações de Albumina Humana 20%
É indicada nas síndromes aproteinêmicas e hipoproteinêmicas; nos estados de choque cirúrgico e traumático; no tratamento de edema cerebral; também na cirrose hepática e síndromes nefrotóxicas; nos casos de queimaduras; na hipoalbuminemia crônica; usada como coadjuvante em procedimentos de hemodiálise.
Contra-indicações de Albumina Humana 20%
O produto é contra-indicado em: - História de reações alérgicas aos preparados de Albumina Humana. - Reações alérgicas aos componentes da fórmula. -Todas as condições nas quais a hipervolemia e suas conseqüências (como pulsação, pressão sangüínea aumentadas) ou hemodiluição, podem representar um risco para o paciente. Exemplos dessas condições são: hipertensão; varizes esofagianas; edema pulmonar; diátese hemorrágica; anemia grave; anúria renal e pós-renal; desidratação (a não ser que haja infusão simultânea de fluídos).
Reações adversas de Albumina Humana 20%
São raros os efeitos colaterais após a infusão de Albumina Humana. Reações leves como rubor, urticária, febre, náusea, normalmente desaparecem rapidamente quando a velocidade da infusão é diminuída ou quando a infusão é interrompida. Em casos isolados podem ocorrer reações de choque e a infusão deve ser interrompida e iniciar-se um tratamento apropriado. Quando há administração de produtos preparados de sangue ou plasma humano, não pode ser excluído o aparecimento de doenças infecciosas devido à transmissão de agentes infecciosos. Isto também se aplica aos patógenos de natureza até agora desconhecida. Para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos, os doadores e doações devem ser devidamente triados. Cada unidade de plasma usado para a preparação deste derivado do sangue é controlada para certificar-se da ausência de HBsAg, de anticorpos de anti -HIV1, HIV2 e HCV, e também foi testada para ALT. Além disso, o processo produtivo inclui procedimentos de remoção e/ou inativação de vírus.
Posologia de Albumina Humana 20%
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a gravidade da doença e a resposta do paciente. Quando utilizada na terapia de reposição, a dosagem necessária é indicada pelos parâmetros circulatórios usuais. O menor limite para a pressão osmótica coloidal é de 20 mm Hg (2,7 kPa). Para administrar a Albumina Humana, a dosagem em gramas pode ser calculada pela fórmula: [ Proteínas totais necessárias (g/l) - Proteínas totais existentes (g/l)] x volume do plasma (l) x 2 O volume do plasma fisiológico pode ser calculado como aproximadamente 40 ml/kg do peso corporal. De qualquer forma, como a fórmula é aproximada, recomenda-se monitoramento laboratorial da concentração protéica recebida. Em caso de substituição extensa e em casos de hematócrito abaixo de 30%, seguir a orientação descrita em Precauções. A solução injetável de Albumina Humana 20% é apresentada pronta para uso e a administração deve ser unicamente por via intravenosa. A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com as circunstâncias e indicações individuais, podendo ser de 1 a 2 ml/minuto. O tempo máximo de administração é de 3 horas. Durante plasmaférese a velocidade de infusão não deve exceder 30 ml/minuto. Se houver necessidade de administração de grandes volumes, o produto deve ser aquecido, antes do uso, para a temperatura corporal ou ambiente. Uso Pediátrico:- Deve ser levado em consideração que na criança o volume do plasma fisiológico é dependente da idade.

sábado, 11 de julho de 2009

orquidopexia

Nomes alternativos:

orquidopexia inguinal, orquidopexia inguinal, orquidopexia, correção de testículo não-descido
Definição:

Cirurgia para a correção de testículos não-descidos (criptorquidia). Em um desenvolvimento fetal normal, os testículos se desenvolvem no abdome e descem até o escroto durante os últimos meses que precedem o nascimento. Em uma pequena porcentagem (0,04%) de neonatos, um ou ambos os testículos não descem até o escroto.
Descrição:

Com a criança em sono profundo e livre de dores (sob anestesia geral), faz-se uma incisão na virilha, onde se encontra a maioria dos testículos não-descidos. O cordão espermático é então localizado e separado dos tecidos adjacentes a fim de se ampliar sua extensão ao máximo. Faz-se uma pequena incisão no escroto, e se cria uma bolsa. O testículo é localizado e, de forma cuidadosa, puxado para baixo e para dentro do escroto. Faz-se a sutura do testículo colocado no escroto (orquidopexia), e suturam-se as incisões.
Indicações:

A orquidopexia é indicada para as crianças acima de 1 ano de idade, cujos testículos não tenham descido até o escroto (criptorquidia). É mais comum em bebês prematuros. Com mais freqüência, só um lado é afetado. Não é incomum que testículos não-descidos acabem descendo até o escroto por volta de um ano de idade; raramente, contudo, há a descida de testículos após um ano de idade. Os testículos não-descidos que permanecerem no abdome por muitos anos podem causar infertilidade ou tumores malignos mais tarde.

Proteínas

Diferença entre as Proteínas

As Proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (de 5.000 a 1.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácido, através de ligações denominadas ligações peptídicas. Uma proteína é um conjunto de no mínimo 100 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos. Em comparação, designa-se Prótido qualquer composto azotado que contém aminoácidos, peptídeos e proteínas (pode conter outros componentes). Uma grande parte das proteínas é completamente sintetizada no citosol das células pela tradução do RNA enquanto as proteínas destinadas à membrana citoplasmática, lisossomas e as proteínas de secreção possuem um sinal que é reconhecido pela membrana do retículo endoplasmático onde terminam sua síntese. As proteínas são os componentes químicos mais importantes do ponto de vista estrutural.

Aminoácidos

São compostos quaternários de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N) - também chamado de azoto em Portugal, às vezes contêm enxofre (S). A estrutura geral dos aminoácidos envolve um grupo amina e um grupo carboxila, ambos ligados ao carbono α (o primeiro depois do grupo carboxila). O carbono α também é ligado a um hidrogênio e a uma cadeia lateral, que é representada pela letra R. O grupo R determina a identidade de um aminoácido específico. A fórmula bidimensional mostrada aqui pode transmitir somente parte da estrutura comum dos aminoácidos, porque uma das propriedades mais importantes de tais compostos é a forma tridimensional, ou estereoquímica.
Existem 300 tipos de aminoácidos, porém somente 20 são utilizados no organismo humano, sendo denominados aminoácidos primários ou padrão; apenas esses podem ser sintetizados pelo DNA humano. Desses 20, oito são ditos essenciais: o organismo humano não é capaz de produzi-los, e por isso é necessária a sua ingestão através dos alimentos para evitar sua deficiência no organismo. Uma cadeia de aminoácidos denomina-se de "peptídeo", estas podem possuir dois aminoácidos (dipeptídeos), três aminoácidos (tripeptídeos), quatro aminoácidos (tetrapeptídeos), ou muitos aminoácidos (polipeptídios). O termo proteína é dado quando na composição do polipeptídeo entram centenas ou milhares de aminoácidos.
As ligações entre aminoácidos denominam-se ligações peptídicas e estabelecem-se entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxilo de outro aminoácido, com a perda de uma molécula de água.

Composição

Quanto à estrutura molecular as proteínas são classificadas em:
Proteínas constituídas somente por aminoácidos como, por exemplo, a queratina (cabelo). A hidrólise completa dessas proteínas produz unicamente α-aminoácidos.
Proteínas complexas, conjugadas ou heteroproteínas: proteínas que apresentam a cadeia de aminoácidos ligada a um radical diferente (grupo prostético). Dependendo do grupo prostético, as proteínas podem ser classificadas em:
Glicoproteínas: o grupo é um glicídio. Exemplos: mucina (saliva) e osteomucóide (ossos).
Cromoproteínas: o grupo é um pigmento. Exemplos: clorofila (vegetais verdes) e hemoglobina (sangue).
Fosfoproteínas: o grupo é o ácido fosfórico. Exemplos: vitelina (gema do ovo) e caseína (leite).
Nucleoproteínas: o grupo é um ácido heterocíclico complexo.
Lipoproteínas: O grupo prostético é um lipídio. Exemplos: Fibrinogênio.
A hidrólise completa dessas proteínas produz α-aminoácidos e grupos prostéticos.

Estruturas tridimensionais das proteínas.

As proteínas podem ter quatro tipos de estrutura dependendo do tipo de aminoácidos que possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica. As estruturas são:

Estrutura primária

É dada pela seqüência de aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica. É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula. São específicas para cada proteína, sendo geralmente determinados geneticamente. A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma extremidade "amino terminal" e uma extremidade "carboxi terminal". Sua estrutura é somente a seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula. Suas ligações são ligações peptídicas.
Representada pela sequência de aminoácidos unidos por meio das ligações peptídicas. é ligada a carboidratos

Estrutura secundária

É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na seqüência primária da proteína. É o último nível de organização das proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente. Ajudando os ossos com células musculares e bacilo.
Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila. O arranjo secundário de um polipeptídeo pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os ângulos das ligações entre carbonos a e seus ligantes são iguais e se repetem ao longo de um segmento da molécula.
São dois os tipos principais de arranjo secundário regular:
alfa-hélice;
folha-beta.

Estrutura terciária

Resulta do enrolamento da hélice ou da folha pregueada, sendo estabilizada por pontes de hidrogênio e pontes de enxofre. Esta estrutura confere a atividade biológica às proteínas.
A estrutura terciária descreve o dobramento final de uma cadeia, por interações de regiões com estrutura regular ou de regiões sem estrutura definida, podendo haver interações de segmentos distantes de estrutura primária, por ligações não covalentes.
Enquanto a estrutura secundária é determinada pelo relacionamento estrutural de curta distância, a terciária é caracterizada pelas interações de longa distância entre aminoácidos, denominadas interações hidrofóbicas, e pelas interações eletrostáticas. Todas têm seqüências de aminoácidos diferentes, refletindo estruturas e funções diferentes. Efetua interações locais entre os aminoácidos que ficam próximos uns dos outros.

Estrutura quaternária

Algumas proteínas podem ter duas ou mais cadeias polipeptídicas. E essa transformação das proteínas em estruturas tridimensionais é a estrutura quaternária. Elas são guiadas e estabilizadas pelas mesmas interações da terciária.A junção de cadeias polipeptídicas pode produzir diferentes funções para os compostos.
Um dos principais exemplos de estrutura quaternária é a hemoglobina. Sua estrutura é formada por quatro cadeias polipeptídicas.

Criptorquidia


O que é um testículo não-descido ou criptorquídico?

Os testículos são formados dentro do abdome. Na maioria dos meninos eles descem até a bolsa escrotal até o nascimento. Mesmo após o nascimento alguns testículos que não desceram completamente até sua posição normal na bolsa escrotal, o farão até os 4 meses de idade. Se um testículo não está na bolsa escrotal até que o menino complete 6 meses de idade, é pouco provável que ele desça espontaneamente. Esse testículo é chamando não-descido ou criptorquídico. Já o Testículo retrátil desce normalmente para a bolsa escrotal, mas devido a uma hipertrofia e hiperexcitabilidade do músculo da bolsa escrotal, mantém-se em grande parte do tempo em uma posição alta. É uma situação benigna e transitória, que na grande parte das vezes não requer tratamento. Um testículo criptorquídico requer cirurgia, denominada "orquidopexia", para colocá-lo na bolsa escrotal.

Por que a cirurgia é necessária?

Existem várias razões para se colocar um testículo não-descido na bolsa escrotal.

Fertilidade

A temperatura na bolsa escrotal é menor que dentro do abdome. Para a produção de espermatozóides no testículo é necessário que este permaneça no ambiente de menor temperatura corpórea existente na bolsa escrotal. Trazendo esse testículo para a bolsa escrotal na infância, aumenta-se a qualidade da produção do sêmen e a fertilidade ao longo da vida.

Câncer

Testículos criptorquídicos têm um aumento de chance de desenvolverem câncer mais tarde. Não está claro se a colocação do testículo na bolsa escrotal logo na infância diminua as chances do câncer. No entanto a presença do testículo na bolsa escrotal permite o auto-exame do testículo e a detecção precoce do câncer de testículo.

Hérnia

O saco herniário é quase sempre associado com um testículo criptorquídico. Durante a operação para trazer o testículo para a bolsa escrotal, a hérnia é rotineiramente identificada e tratada.

Proteção

Um testículo que permanece no abdome tem uma chance maior de sofrer uma torção com prejuízo de seu suprimento sanguíneo, resultando em um quadro de abdome agudo semelhante a apendicite.

Cosmética

A permanência do testículo na bolsa escrotal faz com que a genitália tenha uma aparência normal.

Quando a cirurgia deve ser realizada?

Já que alguns testículos não-descidos até ao nascimento o farão posteriormente, é melhor esperar até que o menino tenha 6 meses de idade. Após essa idade se o testículo não é palpado fora do abdome ou está muito alto, é improvável que venha a descer.

Quando a cirurgia deve ser realizada?

Em muitos casos as crianças voltam para casa no mesmo dia em que a cirurgia é realizada. Uma pequena incisão é feita na virilha. Em muitos meninos quando o testículo não pode ser palpado fora do abdome, a laparoscopia pode ser utilizada. A laparoscopia consiste em passar-se uma pequena câmera com luz até o interior da cavidade abdominal por uma pequena incisão no abdome e eventualmente outras pinças especiais, para a localização do testículo criptorquídico. Se o mesmo é encontrado (alguns testículos estão ausentes), a laparoscopia é utilizada para trazer o testículo até a bolsa escrotal.

Quais são as complicações da orquidopexia?

Infecção ou sangramento podem ocorrer em qualquer operação. Lesão dos vasos sangüíneos do testículo ou ducto deferente (ducto que transporta espermatozóides) pode ocorrer quando realiza-se a orquidopexia. Essas estruturas são delicadas e a prevenção da lesão requer delicadeza e precisão enquanto está sendo realizada a cirurgia. Raramente, existem testículos que não chegam até a bolsa escrotal após a primeira cirurgia e requerem uma segunda cirurgia, cerca de um ano após a primeira, para posicioná-los na bolsa escrotal.

domingo, 28 de junho de 2009

sistema endócrino

SISTEMA ENDÓCRINO

É um conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica à produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos que tem função controlada e ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvos.

Principais glândulas endócrinas. (Masculinas na esquerda, femininas na direita.) 1. Glândula pineal; 2.Glândula pituitária; 3. Glândula tireóide; 4. Timo; 5. Glândula supra-renal; 6. Pâncreas; 7.Ovários; 8. Testículo; 9. Tecido adiposo.

O sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino, a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta internado organismo a esta informação.

Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as supra-renais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos), o tecido adiposo.

Hipófise ou pituitária

Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica, possui duas partes: o lobo anterior ou adeno-hipófise e o lobo posterior ou neuro-hipófise. Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém não é independente, obedece a estímulos do hipotálamo.

Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios produzidos pela hipófise são denominados trópicos porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios.

A adeno-hipófise produz hormônios essenciais ao crescimento, ao metabolismo geral e à reprodução.

O hormônio tireotrófico (TSH) estimula a glândula tireóide e participa no metabolismo orgânico, no aproveitamento da água, do iodo, do cálcio do fósforo, dos açúcares, das gorduras, das proteínas e das vitaminas.

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é o ativador da parte externa da glândula supra-renal, vital no controle de água, sais e outros elementos.

O hormônio somatotrófico ou hormônio do crescimento, estimula o crescimento de todos os tecidos do corpo e também tem grande importância no aparecimento do diabetes.

A ocitocina age na musculatura da parede do útero, facilitando a expulsão do feto e da placenta.

Está glândula também governa a memória, a sabedoria, a inteligência e o pensamento. Ainda regula a produção de homonios de outras glândulas.


Hipotálamo

Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meio de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores ( ou de deliberação), o meio pelo o qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.

O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sangüínea. Na mulher a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário, no homem são os testículos. São detectados pela pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a liberação de mais hormônios pituitários.

O hipotálamo também produz outros fatores de liberação, que atuam sobre a adeno-hipófise, estimulando ou inibindo suas secreções. Produz também os hormônios ocitocina e ADH (antidiurético) armazenados e secretados pela neuro-hipófise.

Tireóide


Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e toxina (4), aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando à taxa metabólica a geração de calor. Estimulando ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle de concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.

O hipertireoidismo ou tireotoxicose é uma condição caracterizada pelo aumento de secreções dos hormônios da tireóide. A causa mais comum do hipertireoidismo é uma doença auto-imune (em que o próprio corpo produz anticorpos que “atacam” o órgão) chamada Doença de Graves.

Os nódulos de tireóide são lesões arredondadas (ovóides) que se desenvolve na glândula tireóide, situados na região anterior posterior do pescoço. São provocados por tumores benignos, malignos, cistos doenças inflamatórias (tireoidites) e bócio colóide nodular. Os nódulos em geral são assintomáticos, provocando sintomas locais quando alcança grandes volumes.

Os nódulos que podem ser prevenidos são aqueles associados a bócios endêmicos (decorrentes de deficiência de iodo).

Paratireóide


São pequenas glândulas geralmente em numero de quatro, localizadas na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea, a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue.

Também tem influência na concentração sangüínea de fosfato, aumentando a excreção renal deste íon pela diminuição de sua absorção nos túbulos renais.

A doença paratireoideana é causada por uma única glândula paratireóide doente em 90% dos casos. Já existe três glândulas paratireóide normais, a remoção de uma única glândula paratireóide doente e a medida mais simples para se obter a cura.

Adrenais ou supra-renais


São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex – secretoras de hormônios diferentes, comportando-se como glândulas. O córtex secreta os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os androgênicos.

As supra-renais são glândulas vitais para o ser humano, já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular o metabolismo dos carboidratos e regular as reações do corpo humano ao stress.

Estás glândulas endócrinas secretam vários hormônios dos quais se destacam a aldosterona, a adrenalina e a noradrenalina. Sua função básica está relacionada a manutenção do equilíbrio do meio interno da homeostase do organismo frente a situações diversas de modificações desse equilíbrio (tensão emocional, jejum, variações de temperatura, infecções, administrações de drogas diversas,etc.)

A principal ação da aldosterona é a retenção de sódio, agindo profundamente no equilíbrio dos líquidos afetando o volume intracelular e extracelular dos mesmos. O estado de estresse e exatamente aquele relacionado com a fase de adaptação, sendo o seu estabelecimento compatível com a liberação de cortisol, que torna o organismo hábil para responder as exigências adaptativas.

Existem algumas doenças que se caracterizam por excesso de hormônios das supra-renais tais como a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma. Ainda existem as que se caracterizam pela falta de hormônios como a Doença de Addison.

Pâncreas


É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e determinadas regiões exócrinas ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são porção endócrina onde estão as células que secretam os dois hormônios insulina e glucagon que atuam no metabolismo da glicose.

O pâncreas produz enzimas essências a digestão dos alimentos, pois quebram em partículas pequenas os que facilita a absorção pelo organismo.

Os sucos digestivos do pâncreas não são ativos até que tenham alcançado o intestino. As principais enzimas produzidas pelo pâncreas são a amilase, importante na digestão dos carboidratos, a tripsina, que digere proteína e a lípase, que digere a gordura.

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas. As vezes é observada em pessoas com HIV e pode ser causada por alguns medicamentos anti-HIV ou outras medicações. Entretanto, a pancreatite é causada pela ingestão de álcool em demasiado.

A insulina numa hiperglicemia facilita o transporte da glicose para dentro das células e o glucagon numa hipoglicemia promove a quebra de glicogênio hepático em glicose e a gliconeogênese.

Durante o exercício (mais de 30 minutos), os níveis de insulina tendem a cair apesar da concentração de glicose manter-se constante. O glucagon, por outro lado, mostra um gradual aumento, para manter a concentração de glicose no sangue.

O pâncreas pode ser atingido por inflamação (pancreatite), por tumores, cálculos, cistos e pseudocistos (bolsas líquidas, geralmente conseqüentes a traumatismos); algumas dessas alterações desempenham importante papel na gênese do diabete.

na concentração com a natureza


A rã-arborícola-de-white (nome científico: Litoria caerulea) é uma espécie de rela natural da Austrália e da Nova Guiné, com populações introduzidas na Nova Zelândia e Estados Unidos da América. A espécie pertence ao género Litoria. Fisiologicamente, é muito semelhante a outras espécies do género, especialmente à Litoria splendida e à Litoria infrafrenata. A rela-verde é uma espécie grande comparada com a maioria das rãs australianas, chegando aos 10 centímetros de comprimento.

A expectativa média de vida desta rã em cativeiro, de cerca de dezasseis anos, é longa comparada com a da maioria das rãs. São animais dóceis e bem adaptados para viver perto de áreas ocupadas pelo homem. É comum encontrá-las empoleiradas em janelas ou dentro das casas, comendo insetos que foram atraídos pela luz. Devido às suas características físicas e comportamentais, a rela-verde tornou-se uma das espécies mais emblemáticas da região, e é popular como animal de estimação exótico no mundo inteiro. As secreções cutâneas desta espécie têm propriedades antibacteriana e antiviral, o que pode ser útil em preparações farmacêutica

sábado, 27 de junho de 2009

Neurônios Espelhos- autismo

Neurônios-espelhos

Espelhos na mente

Um tipo especial de neurônio que reflete o mundo exterior revela nova via para o entendimento, raciocínio e aprendizado humanos.

João observa Maria pegar uma flor. João sabe o que Maria está fazendo - colhendo a flor –­­­­­­­­­ e sabe também porque ela o faz. Maria sorrir para João e ele advinha que ela lhe dará a flor de presente. A cena singela dura apenas momentos, e a com - preensão de João do que está acontecendo é quase instantânea. Como exatamente ele entende a ação de Maria,bem como sua intenção,com tanta facilidade?

Uma ação desempenhada por uma pessoa pode ativar no cérebro de outra caminhos motores responsáveis por realizar a mesma ação. O segundo entende visceralmente o que o primeiro está fazendo porque este mecanismo – espelho faz com que ele sinta a experiência em sua mente.

João percebe a ação de Maria porque, ao mesmo tempo que essa ação se dá diante de seus olhos na verdade ela se realiza diante de sua mente.

Quando percebemos pela primeira vez os neurônios – espelhos, nosso objetivo não era confirmar ou refutar uma ou outra posição filosófica. Estudávamos o córtex motor do cérebro, em especial a área F5. Para tanto, registrávamos as atividades de neurônios individuais no cérebro de macacos. num dado momento começamos a perceber algo estranho:quando um de nós pegávamos um pouco de comida, os neurônios dos macacos disparavam como se eles próprios estivessem pegando o alimento. Percebemos que essa ação observada era uma representação real no cérebro do próprio ato, independentemente de quem o estava realizando.

Depois dessas descobertas no macaco, naturalmente nos perguntamos se um sistema de neurônios – espelho também existiria no cérebro humano. Uma série de experimentos empregando técnicas para detectar alterações na atividade do córtex motor nos forneceu fortes evidências positivas. Voluntários humanos olhavam para objetos estacionários, nesse caso vendo ações realizadas por outros ativava três áreas principais do córtex cerebral: o sulco superior temporal; o lobo parietal inferior e o córtex pré-motor ventral dos macacos., incluindo os F5.

A disfunção no sistema espelho talvez tenha a ver com déficits de empatia, como os que se vêem nas crianças autistas.

Se o padrão de uma ação motora de um neurônio – espelho é inscrito pela primeira vez no cérebro por experiência, por exemplo, então deve ser teoricamente possível suavizar déficits de córtex motor, como aqueles sofridos após um derrame, por meio da produção de um novo padrão de produção.

Os cientistas não sabem ainda se o sistema de neurônios – espelho é exclusivo dos primatas ou se outros animais também os possuem.

Esse espelhamento interno pode ser uma habilidade que surgiu tarde na evolução, o que explicaria por que ele é mais marcados em humanos.

Espelhos quebrados

Uma teoria sobre o autismo

Estudos sobre sistemas de neurônios - espelhos podem revelar as causas da doença e ajudar pesquisadores a desenvolver novos métodos de diagnósticos e tratamento

A criança autista ela não olha nos seus olhos, evita-os; balança o corpo para frente e para trás; bate a cabeça contra a parede. Não consegue manter uma conversação e apesar de sentir medo, raiva e prazer ele é incapaz de demonstra empatia e de apreender os sinais verbais de comunicação, como faz a maior parte das crianças.

Na década de 40, dois médicos, o psiquiatra americano Leo Kanner e a pediatra austríaco Hans Asperger descobriram o distúrbio desenvolvimento que afeta milhares de crianças no mundo. Autos vem do grego que significa “de si mesmo”. O traço mais flagrante da doença é o isolamento do mundo exterior, com a conseqüente perda da interação social.

A propensão à doença é hereditária, embora fatores ambientais exerçam importante papel .

Principais sinais do autismo: isolamento social, ausência de contato visual, pobreza de expressão verbal e inexistência de empatia, entre outros.

As teorias propostas para explicar o autismo podem ser divididas em dois grupos: o anatômico e o psicológico.

Estudos posteriores mostraram que os neurônios – espelho localizam-se em diferentes regiões do cérebro humano, como o córtex cingular e o córtex insular e desempenham importante papel nas demonstrações de empatia.

Reduzida é a atividade dos neurônios – espelhos no córtex pré - motor de autistas, o que talvez explique sua dificuldade de perceber intenções alheias. Disfunções dessas células nervosas no córtex cingular anterior e no córtex insular possivelmente a causa de sintomas afins, como ausência de empatia. Deficiência no giro angular podem redundar em problemas de linguagem. Quem sofre do distúrbio costuma apresentar alterações estruturais no cerebelo e no tronco encefálico.

As ondas Mu e o autismo

A comprovação por exames eletroencefalográficos (EEG) de que a emissão de impulsos elétricos pelos neurônios no córtex pré – motor suprime as ondas um revelou-se um excelente método para estudar os sistemas de neurônios – espelho em autista. Para tanto, pesquisadores monitoraram ondas mu em crianças portadoras do distúrbio e em crianças de um grupo de controle : ambos os grupos foram instruídos para executar movimentos musculares voluntários e em seguida assistir no vídeo aos mesmos movimentos.

Espelhos quebrados podem ser

Para explicar alguns sintomas secundários do autismo – hipersensibilidade, ausência de contato visual, aversão a determinados sons – foi criado a teoria do mapa topográfico emocional.Na criança sadia, as informações sensoriais são enviadas para as amígdala, a porta de entrada do sistema límbico, que é a unidade responsável pelas emoções.Usando o conhecimento armazenado no próprio indivíduo, a amígdala determina qual a resposta emocional que ele deve dar a cada estímulo que recebe de seu entorno e, com o tempo, cria um mapa topográfico dos significados emocionais do ambiente da criança. Na que sofre do distúrbio autístico, porém, as conexões entre as amígdala e as áreas sensoriais podem estar distorcidas, e essa anormalidade resulta em reações emocionais extremadas a coisas e fatos sem importância.

A verdadeira causa do autismo permanece um mistério. Enquanto ele não é desvendado, nossas especulações talvez ofereçam uma base útil para futuras pesquisas.

Neurônios – espelhos

Os neurônios – espelho reflete um novo meio de ver o mundo.

As experiências com macacos ajudaram os cientistas a terem uma visão mais ampla de como os neurônios - espelho funcionam. Assim os macacos refletem os atos como se estivessem se vendo no espelho. Sendo que só em sua mente ficou gravado aquele momento.

Esses “neurônios – espelho” faz com que a pessoa sinta, os atos, emoções as intenções das outras. Sendo assim, só precisa que uma pessoa faça seus gestos que a outra o copiará.Os mecanismos espelhos agem de uma forma que ela sente como se estivesse ocorrendo consigo mesma.

A empatia humana pode representar um mecanismo neural físico que permite entender as emoções de outros.

Com isso as experiências ajudam os cientistas a responder se o sistema espelho permite-os saber se o que a pessoa sente é realmente o que ela faz,.mas acho que ficou claro que essas pessoa são especiais pelo simples motivo de serem capazes de recordar e retratar um fato em um dado momento.

RIZZOLATTI, Giacomo, FOGASSI, Leonardo e GALLESE, Vitório.Neurônios – espelho. Portugal: Ed.55,Duetto,dezembro de 2006, ano 5.

GIACOMO RIZZOLATTI,LEONARDO FOGASSE e VITÓRIO GALLESE trabalham juntos na universidade de Parma na Itália, onde Rizzolatti é o diretor do departamento de neurociências e Fogasse e Gallese são professores associados. No começo dos anos 90, seus estudos sobre sistemas motores no cérebro de macacos e humanos revelaram pela primeira vez a existência de neurônios com propriedades espelho. Desde então eles tem investigado esses neurônios – espelhos em ambas as espécies, bem como o papel do sistema motor na cognição geral. Eles freqüentemente colaboram com os muitos outros grupos de pesquisa na Europa e nos Estados Unidos que também estudam amplitude e as funções do sistema dos neurônios – espelhos em humanos e animais.

Autismo

Os autistas tem com traço mais marcante o isolamento do mundo exterior.Assim, não compreendem metáforas, pois as levam ao pé da letra.

Nos autistas os neurônios – espelhos parecem desintegrar as mesmas funções. Conseguem visualizar e ao mesmo tempo gravar em sua mente uma dada imagem com todos os detalhes.

Autismo e neurônios – espelho possuem os mesmos sintomas, como isolamento social e ausência de empatia.Mas se as funções estiverem adormecidas em vez de ausentes, será possível a criança recobra-las.

Há resultado incontestável de que autistas têm disfunção do sistema neurônios – espelho.

Podemos dizer que esse tipo de pessoa tem uma realidade inversa à nossa. Vendo o mundo como um lugar inseguro, o que os leva a se esconderem em um mundo fantasioso. Onde podem realizarem os seus atos e suas emoções.

RAMACHANDRAN,Vilayanur S. e OBERMAN Lindsay M.Autismo. Portugal:ed.55,Duetto,dezembro de 2006,ano5.

VILAYANUR S. RAMACHANDRAN E LINDSAY M. OBERMAN investigam as relações entre autismo e neurônios-espelho no Centro de Pesquisas Cerebrais e Cognitivas da Universidade da Califórnia em San Diego. Ramachandran, que dirigi o centro, tem doutorado em neurociências pela Universidade de Cambridge. Renomado especialista em anomalias cerebrais , ele é profundo conhecedor da sinestesia e do fenômeno dos membros fantasmas. OBERMAN é aluno de graduação.

terça-feira, 2 de junho de 2009

lipídios

Lipídeos, lipídios ou triglicerídeos são biomoléculas insolúveis em água, e solúveis em solventes orgânicos, como o álcool, benzina, éter e clorofórmio. A família de compostos designados por lípidios é muito vasta. Cada grama de lipídio armazena 9 calorias de energia cinética, enquanto cada grama de glicídio ou proteína armazena somente 4 calorias.

Funções

Fonte energética

Fornecem mais energia que os carboidratos, porém, não são preferencialmente utilizáveis pela célula. Toda vez que a célula eucarionte necessita de uma substância energética, ela vai optar pelo uso imediato de uma mitocôndria, para depois consumir os carboidratos.

Estrutural

Certos lipídios fazem parte da composição das membranas celulares, que são formadas pela associação de lipídios e proteínas.Os mais importantes são: os fosfolipídios e o colesterol.

Isolante térmico

Auxiliam na manutenção da temperatura dos animais endotérmicos, por meios de uma camada de tecido denominado hipoderme, a qual protege o individuo contra as variações de temperatura.

Classificação

Glicerídeos

São as Gorduras e os óleos (também chamados de triglicerídeos). Possuem elevados teores energéticos e são os principais componentes lipídicos da dieta humana. Em mamíferos que vivem em regiões polares, como a baleia, a gordura forma uma espessa camada subcutânea ou "colchão adiposo", que envolve o corpo e permite o isolamento térmico do animal em relação ao ambiente frio.

As moléculas dos glicerídeos podem ter um, dois ou três ácidos graxos associados ao glicerol, um álcool conhecido como glicerina. Ácidos graxos são compostos de longas cadeias carbônicas, saturadas ou não, que formam os ésteres das gorduras e dos óleos.

Cerídios ou velas

São formados pela união de ácidos graxos com alcoóis maiores que o glicerol. Embora tenha valor econômico, não têm a mesma importância que as gorduras e óleos. As ceras de carnaúba e de babaçu, por exemplo, constituem bases alternativas para geração de energia.
São encontrados também na secreção de alguns insetos, como a cera das abelhas.

Carotenóides

São pigmentos lipídicos amarelos e vermelhos sintetizados pelas plantas, encontrados em cenoura, abóbora, tomate e mamão. O carotenóide de maior importância biológica é o beta-caroteno ou provitamina A, que, por meio de cisão molecular, origina a vitamina A (retinol), necessária ao bom funcionamento da visão.

Fosfolipídios

Formam a camada dupla da membrana celular. A molécula do fosfolipídio reage, ao mesmo tempo, com a água e com os lipídios. Isso é possível porque possui uma porção hidrófila (afeição a água), o fosfato, e uma porção hidrófoba (aversão a água) constituída pelas cadeias lipídicas. Os principais exemplos de fosfolipídios são a lecitina e a cefalina.(Importância Biológica).

Esteróides

Os principais lipídios esteróides são o éster de colesteril, a vitamina D e os hormônios esteróides (hormônios sexuais e aldosterona). O colesterol é um álcool que, associado a uma molécula de ácido graxo, origina o éster de colesteril. O colesterol é sintetizado exclusivamente em células animais; nas plantas é substituído pelo fitoesterol. Uma parcela do colesterol precisa ser obtida pela dieta e a outra é fabricada pelo corpo, principalmente no fígado, que reúne o colesterol com triglicerídios e proteínas para formar os corpúsculos de HDL (lipoproteína de alta densidade) e LDL (lipoproteína de baixa densidade).(Hormônios esteróide e importância biológica).

As taxas de colesterol e de triglicerídios variam com a idade; por isso, é aceitável um suave aumento de ambas quando se envelhece.

Os lipídios são formados de ácido graxo com álcool. São os principais: gordura, óleos, colesterol e gordura trans.

Tipos de lipídios

ÁC.estearico:Gordura de boi ÁC.oleico:Oleo de oliva AC.Linoleico:Soja ÁC.Linolenico:Linhaça


sábado, 30 de maio de 2009

tava todo mundo assim

sexta-feira, 29 de maio de 2009